K.T
SIM
No livro de Mateus 6.12,
Jesus ensinou Seus discípulos a orar: “Perdoa
as nossas ofensas como também nós perdoamos as pessoas que nos ofenderam.”
Em seguida, explicou por que devemos perdoar aqueles que nos ofenderam (vv.
14-15). E mais tarde usou uma parábola como ilustração (Mateus 18.23-35).
Quanto o primeiro servo
devia ao seu senhor? Milhões de moedas de prata (v. 24). Um talento equivalia a
20 anos de salário do trabalhador médio. Levaria 200 mil anos para o servo receber
10 mil talentos. Embora o empregado tivesse prometido devolver todo dinheiro
(v. 26), era impossível saldar a dívida, e “...
o patrão teve pena dele, perdoou a dívida e deixou que ele fosse embora”
(v. 27).
Quanto o companheiro de
trabalho devia ao primeiro servo? Cem moedas de prata (v. 28). O equivalente a
20 semanas de trabalho. Esta dívida poderia ser paga em cinco meses. O devedor
implorou ao companheiro de trabalho que lhe desse tempo para pagá-la, mas ele
recusou-se a atender ao pedido, e o colocou na prisão (vv. 29-30).
Você é livre. Jesus o
libertou. Porém ao recusar-se a perdoar, torna-se prisioneiro novamente.
Prisioneiro da sua própria falta de perdão, da sua amargura e do seu pecado
outra vez (vv. 32-34). O pior tipo de prisão é o cárcere do coração que não
perdoa.
Em seu livro The Lord and His Prayer (O Senhor e Sua
Oração), N.T Wright escreveu: “Deixar de perdoar não era uma questão de deixar
de corresponder a uma nova exigência de um ensino moral. Era o rompimento de um
padrão anterior de vida. A única razão para sermos povo do Reino, povo de Jesus,
era que o perdão dos pecados estava acontecendo; então se você não vivesse o
perdão, estava negando a base da sua própria nova existência”.
Se fomos verdadeiramente
perdoados, perdoaremos.
Fonte:
Pão Diário 16
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