O que me atraiu para essa leitura não foi o fato da Andressa Urach
ser famosa e conhecida em todo país, e sim porque eu preciso muito ler algo que
retrate a vida na sua forma nua e crua. Já estou quase para terminar a leitura
e digo com sinceridade que ela tem me sensibilizado. A autora abre as portas do
seu coração e faz revelações incríveis. Mostra até que ponto o ser humano pode
chegar para conseguir fama e dinheiro. Mostra o que há de fato nos bastidores
da fama: drogas, prostituição, etc., e como consequência, depressão, angústia e
dor.
Graças a Deus, tudo é contado pela autora como um testemunho, pois
segundo suas próprias palavras, hoje ela é uma nova pessoa, e aquela velha
Andressa, de um passado tão obscuro, já não existe mais. E eu creio nisso, porque
sei que Jesus é o único que pode nos dar uma nova vida, transformando nosso
caráter e mudando nossa história.
2 Coríntios 5.17: “Portanto, se
alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que
surgiram coisas novas!”
Trechos do livro:
“Dia após dia, avanço em meu novo
estágio de vida carregando marcas cruciantes no meu corpo após a internação que
quase me levou à morte.”
“As dores contorciam meu corpo. Eu me
apertava com força na esperança de sufocar tanto sofrimento.”
“Meu quadro se tornava cada vez mais
complicado. Eu entrei em coma.”
“A minha alma não estava presa ao
corpo. Eu estava na fronteira da morte. A sensação era nítida: estava partindo
para o outro lado, era o fim da vida para mim.”
“Era uma luz acolhedora. Era a paz
absoluta. A experiência é impossível de ser reproduzida com fidelidade em
palavras. Era Deus. Eu sei que era Deus. Eu vi Sua luz.”
“Eu nunca pensei duas vezes sobre
entrar na faca. Quando as pessoas me avisavam sobre os perigos das cirurgias,
eu só pensava que resolveria o problema se ele aparecesse.”
“Meu histórico com as plásticas é
longo. Fiz loucuras de que me arrependo. Mergulhei fundo nesse universo de
transformações irracionais do corpo.”
“O vício desenfreado pelas plásticas me
custou um preço alto. E eu o estava pagando internada, durante semanas, em coma
na UTI.”
“Eu sempre ouvi falar das histórias de
gente excluída recuperada pela ação da fé.”
“Mas confesso que lutei para isso
acontecer. Achei que não havia solução para mim. Achei que Deus jamais me
perdoaria por tantos erros cometidos, um atrás do outro, e de maneira
inconsequente. Achei que eu mesma nunca me perdoaria pela vida que construí.”
“Um passo decisivo foi parar de sentir
autopiedade. Assumi meus erros para mim mesma. A culpa de tudo não poderia ser
unicamente dos meus abusos e traumas da infância. Quantas mulheres se reerguem
desse labirinto e conseguem vencer na vida, se tornar pessoas de bem e com
amor-próprio?”
“A palavra redenção ganhou um
significado amplo para mim. Libertação, proteção, salvação, socorro.”
“Tenho certeza absoluta do perdão de
Deus e vivo essa crença sincera unicamente pela convicção nas promessas da
Bíblia e nunca, jamais, porque sou ou me reconheça merecedora disso.”

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