Oficina
1: 27 de setembro de 2016
Curta-metragem: Os
fantásticos livros voadores do Senhor Lessmore - debate e análise
Depois
de assistirmos o curta, tivemos alguns minutos para debate e interação acerca
do conteúdo do filme. O debate foi bastante proveitoso por conta das diferentes
leituras e interpretações feitas pelos colegas acadêmicos.
Particularmente
o curta me trouxe a ideia de que através da leitura nos reinventamos, nos
transformamos. A leitura nos traz vida nova e uma nova forma de ler e
encará-la.
Oficina
2: 28 de setembro de 2016
Movimento por um Brasil
literário (leitura e curta-metragem: “A palavra conta”)
O
debate sobre o tema proposto foi bom. Alguns colegas relataram experiências de
leituras e de como esta foi e é importante para sua formação como pessoa. E
isso está relacionado ao conteúdo o documentário que traz a importância da
leitura na vida das pessoas.
Algo
que me chamou bastante atenção no vídeo é que ele nos conscientiza de coisas
que são indispensáveis para um sociedade que deseja um progresso, um
desenvolvimento e um cidadão mais humanizado. O vídeo fala da leitura como
impulsionadora de sonhos. Fala que mais bibliotecas precisam estar disponíveis ao
povo. E por fim, mostra que não é só tarefa da escola formar leitores, ao
contrário, é tarefa de todos. A cultura da falta de leitura dos brasileiros
precisa ser mudada e isso só será possível com o empenho e esforço de todos.
Oficina
3: 03 de outubro de 2016
Leitura de artigos
acadêmicos e debate
As
atividades da oficina começaram com os grupos reunidos na sala, lendo seus
respectivos artigos referentes à leitura. Textos acadêmicos que tratam dos
processos de aquisição da leitura; das práticas da leitura na família e na
escola; da leitura e sua promoção, dentre outros.
Após
as leituras, foi aberto o debate entre os grupos acerca das temáticas abordadas
nos artigos e as contribuições de cada acadêmico foi significativa. Falamos dos
processos de aquisição da leitura e de como o contexto social e familiar, num
período pré-escolar interfere e muito nesses processos. As habilidades de
leitura dependem de vários fatores (internos e externos) e há um vasto campo
interdisciplinar que mostra como eles funcionam.
Oficina
4: 04 de outubro 2016
Leitura de memes
A oficina começou com os grupos reunidos,
analisando os memes. Depois partimos para o compartilhamento de ideias. Pra
mim, ficou evidente a real necessidade de um conhecimento prévio no ato da
leitura, principalmente o conhecimento enciclopédico que se refere aos
conhecimentos gerais sobre o mundo e sobre as vivências pessoais.
Oficina
5: 07 de outubro 2016
Uma temática, diversos
gêneros: comparando leituras
Foi
trabalhada a temática loucura dentro de gêneros diversos: resenha, trailer de
filme, vídeo clipe, biografia. Foi debatido a organização de cada gênero, suas
finalidades, sua composição, linguagem e a compreensão de cada um.
Falamos
das contribuições à psiquiatria de Nise da Silveira, com sua TO (Terapia
Ocupacional); do artista plástico Arthur Bispo do Rosário, que era
diagnosticado com esquizofrenia; e da poeta Stela do Patrocínio.
Oficina 6: 18 de outubro de
2016
Práticas de leitura através
do gênero literário fábula
A
oficina foi aplicada por sete grupos de acadêmicos do Curso de Letras Mediado
no CETI – Centro de Educação de Tempo Integral Washington Luís Régis da Silva,
nas turmas do 6º ao 8º ano do Ensino Fundamental.
A
preparação deu-se a partir das orientações vindas das professoras MSc. Elaine
Andreatta e MSc. Fátima Souza, do estúdio em Manaus, e também da nossa
professora assistente Dra. Auricléa Oliveira das Neves. A partir dessas
orientações, fizemos reuniões no contra turno na casa de um dos acadêmicos
membro do grupo.
Decidimos
trabalhar a leitura e suas diversas modalidades, usando o gênero literário
fábula. O texto que escolhemos foi o A Força dos Jacarés ou A Onça Não é
“Bicho”, do nosso colega acadêmico Raimundo Nogueira. O texto
satisfazia todas as características necessárias em uma fábula, o que nos
possibilitou trabalharmos bem a oficina, desenvolvendo cada atividade com
precisão.
O
objetivo da oficina era, primeiramente, apresentar aos alunos o gênero fabula,
bem como suas características e estrutura, e a leitura em diversas modalidades
(individual, pelo professor, coletiva). E também a análise e discussão sobre a
temática abordada no texto.
Começamos
a oficina às 13h, fazendo com os alunos algumas atividades recreativas
(dinâmicas), por conta de um pequeno imprevisto que tivemos com nosso material.
Depois disso, já com tudo normalizado, demos início, de fato, as atividades
contidas no plano da oficina.
O
acadêmico Jackson deu início, saudando os alunos e apresentando cada membro do
grupo, esclarecendo o porquê de estarmos com eles naquela tarde e pontuando
quais eram nossos objetivos. Em seguida a acadêmica Luanda iniciou uma conversa
com a turma, levantando alguns conhecimentos prévios acerca do gênero fábula, e
mostrou o um vídeo de dois minutos que falava a respeito do gênero, tudo isso
já para sensibilizar os alunos e prepará-los para a leitura que viria mais
adiante.
Depois
do vídeo, o acadêmico Johnatas, com base no levantamento prévio feito pela
acadêmica Lauanda e no conteúdo do vídeo, explanou de forma mais detalhada o
gênero fábula (forma composicional, características, estrutura, marcas
linguísticas, objetivo).
Após
as etapas descritas acima, o acadêmico Raimundo Nogueira começou a atividade de
leitura. Distribuímos para cada aluno uma cópia do texto da fábula trabalhada.
Eles fizeram primeiro uma leitura individual e silenciosa – tiveram cerca de
sete minutos para isso. Em seguida, o acadêmico Raimundo Nogueira leu em voz
alta e aproveitou, então, para iniciar uma conversa com eles e pontuar algumas
características do texto, tais como vocabulário, personagens, ambientação etc.
A
partir daí iniciou-se um processo de discussão sobre o texto. Solicitamos que
eles opinassem sobre o tema tratado na fábula; suas impressões sobre o texto;
qual a relação do texto com a realidade, entre outros. O resultado foi
excelente. Quase toda a turma participou, opinou, dizendo o que pensavam do
texto, e quais as reflexões que fizeram a partir da leitura. Muitos fizeram uma
relação interessante entre os personagens (animais) da fábula com pessoas,
principalmente com políticos da atualidade, tanto do cenário regional como
nacional.
Ainda
no clima de debate, pedimos para que cada um escrevesse as virtudes e defeitos
que eles observaram nos personagens da fábula. Preparamos uma caixinha e cada
aluno pôs seus pequenos textos nela. Feito isso, tiramos, de forma aleatória,
de dentro da caixa alguns desses mini textos e comentamos sobre eles. Mais uma
vez, o resultado foi fantástico. Eles descreveram bem as impressões que tiveram
dos personagens e mais uma vez tivemos uma discussão bastante produtiva.
Continuamos
as atividades formando dois grupos de sete alunos para que fizessem um pequeno
teatro, dramatizando a fábula. As acadêmicas Amábyle e Lauanda ficaram
responsáveis por conduzirem as apresentações. Para isso, preparamos máscaras
dos animais personagens da fabula para os alunos usarem na hora da
dramatização. Foi um momento bastante divertido e, claro, pedagógico também.
Já
encerrando, formamos oito pequenos grupos e distribuímos uma atividade
avaliativa, solicitada pela nossa professora Dra. Auricléa Oliveira das Neves.
O objetivo era saber o que eles acharam da oficina em termos gerais – as
atividades feitas, o tempo, a aprendizagem e a preparação dos oficineiros.
Encerremos a oficina às 16h.
Palavra final sobre as
oficinas
Aqui encerro meu
diário, grato primeiramente a Deus pela oportunidade, e à todas as pessoas
envolvidas nesse processo: professores (as), colegas acadêmicos, etc. Todas as
atividades feitas, seja dentro do campus ou fora dele, me fizeram acreditar que
é possível ter uma prática educacional de maior qualidade e que sabendo usar as
ferramentas certas, podemos ajudar a formar cidadãos melhores para o futuro.
(Johnatas Silva, aluno do Curso de Letras da Universidade do Estado do Amazonas)